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domingo, 15 de agosto de 2010

Depoimento sobre a leitura do Livro “Pais Brilhantes e Professores Fascinantes

No livro “Pais Brilhantes e Professores Fascinantes, do autor Augusto Cury, aprendo a importância da educação correta que os pais devem dar aos seus filhos, a importância de ter um laço familiar dentro de casa, curtindo a família, a importância de cuidar do “cuidar” de nossos pais, do quanto é importante que os pais sempre dêem o seu próprio ser para os filhos e que ensinar a pensar é mais importante do que corrigir erros. Aprendi que é mais importante os nossos pais nos preparem para os fracassos do que para os aplausos, a oportunidade de dialogar com eles, de nos conhecermos, de sermos verdadeiros amigos das pessoas que mais nos amam, de ver uma infinita felicidade em coisas pequenas. Pais brilhantes ensinam que as mais belas flores só aparecem depois dos mais rigorosos invernos e que devemos ser bem preparados para isso.

Pais brilhantes ensinam acima de tudo a construir o eu de seus filhos. São fatores que acredito contribuem muito para os valores familiares.

Depoente: Micaelle Lima da Rocha

Micaelle- Estudante, 14 anos
Idade: 14 anos
Aluna da 8ª Série do Ensino Fundamental, da Escola Estadual Maria do Socorro Andrade Smith
Macapá – Amapá


sábado, 14 de agosto de 2010

Valores nas famílias cristãs

              Nas famílias cristãs não permeia somente os valores naturais, mas também os sobrenaturais que a criança inicialmente não questiona, sendo necessário que mais tarde, emergindo o amadurecimento e a liberdade pessoal dos filhos os pais possam preparar essa fase de referencia, orientando nas escolhas de seus filhos. Para tanto, é preciso descobrir e escolher desde cedo os valores essenciais para que o ambiente familiar seja acolhedor desde a infância. Assim sendo, o filho adolescente ou jovem dará prioridade a alguns valores como fundamentos para apoiar sua vida, tendo como suporte uns valores assumidos e integrados anteriormente pelos pais. A vontade e a conduta de cada filho estará motivada desde o principio se os valores familiares forem descobertos no convívio do lar paterno, nas relações diárias de pais e filhos, de irmãos de diferentes idades, formando-se com efeito de descoberta.

Ao contrario disso, em tantos filhos desmotivados antes e durante a adolescência, poderão surgir fatores negativos se os primeiros responsáveis da família não se propuseram ou não souberam criar um ambiente familiar concretizado na verdade, na generosidade, na lealdade, no otimismo, na compreensão, no respeito, na disponibilidade, na confiança, na gratidão, na amizade e em outros valores humanos.

Seja pela velocidade das informações, do avanço da tecnologia e da pressão advinda da modernização, algo é invariável: pessoas sempre serão pessoas, com suas individualidades e características próprias. Neste cenário, algo que se torna latente é a capacidade com que desejamos que nossas relações sejam “fast”, “rápidas”. E nessa corrida, pouco paramos para pensar, muito menos para avaliar o outro num relacionamento. Já reparou como é muito mais fácil desistir da pessoa e partir para outra do que parar, refletir, conversar, buscar uma nova forma de ser? E é isso mesmo... Parece que vamos “trocando de casal” assim como trocamos de carro ou computador. Mas, onde ficam os valores pertencentes à família?

O grande erro é pensar que um relacionamento sobrevive de paixão, e isso é uma ilusão.

Existem casamentos que ocorrem rapidamente, como no tal “amor à primeira vista”. Particularmente, ainda sou favorável a um processo de conhecer, aproximar-se, vivenciar as famílias um do outro. Conhecer o outro é conhecer também sua história: a educação recebida, a trajetória espiritual e humana, alguns eventos ou situações que possam condicionar seu futuro, experiências positivas e negativas que sejam contribuintes ou não no processo de formação (afinal de contas, eu não caso apenas com a pessoa, mas viverei também a influência familiar advinda com ela).

Lembre-se do quanto é valioso pensar naquilo que aceitamos com relação às diferenças um do outro. Alguns casais vivem diferenças nas crenças, mas conseguem administrá-las de forma muito tranqüila. Outros, por sua vez, nem conseguem se imaginar casando numa religião diferente da sua. Mas e as divergências? Claro que elas sempre existirão em nossas vidas, mas o diferencial é a forma como as trataremos. Muitos casais encontram alegria quando tudo vai bem financeiramente; mas, na primeira dificuldade, iniciam-se os problemas, ou seja, de nada adiantou. Devemos ter clareza de que as pessoas não mudam com facilidade; quanto mais idade nós temos, tanto mais fixados interiormente estarão nossos conteúdos pessoais, nossas crenças, e com isso, mais dificuldade teremos para deixar um vício, fazer algo diferente, ver as coisas de outra forma.

Vivenciar um casamento dos pais que tenha sido conturbado não quer dizer que viveremos assim nossa vida pessoal de casados; muitas vezes, temos este padrão errado de pensar ou negamos a possibilidade do casamento, motivados por essa questão. O mais importante nestes casos é discernir que eu não sou meu pai nem minha mãe e que posso construir uma história diferente daquela construída por eles.

Namorar, o início e a base de tudo: a fase do namoro é um dos passos mais importantes para a continuidade ou não de um relacionamento. É claro que não afirmo aqui com isso que namorar é garantia de um casamento eterno, mas, certamente, o processo de conhecimento do casal. Os tempos de cada fase de conhecimento existem. Portanto, tudo aquilo que é relâmpago pode apenas prejudicar as pessoas.

Quero dizer que casamento é vocação, dedicação mútua, é um ato de amor e tudo aquilo que a palavra "amor" engloba. Portanto, perceba se você que deseja se casar está aberto a todas as faces que o casamento requer de uma pessoa. Assim como uma vocação profissional, a vocação pelo estado de vida seja ele o matrimônio, o celibato, a vida religiosa em suas várias dimensões, deve ser pautada nos valores que aquele modelo de vida possui e não apenas nos ideais ou sonhos que eu plantei em minha forma de ver o mundo. A partir da realidade com o cenário das aspirações pessoais de cada um é possível aproximar-se de uma forma mais realista do rumo que desejo para minha vida.

Que na busca pela vocação do ser família possamos vivenciar a família que promove a saúde e o crescimento emocional saudável dos seus membros, que possamos viver alegrias e dificuldades com sabedoria e maturidade favorecendo uma sociedade também mais saudável.

 Texto extraído do site http://www.cancaonova.com/

 Autora: Elaine  Ribeiro


psicologia01@cancaonova.com

Elaine Ribeiro, colaboradora da Comunidade Canção Nova, formada em Psicologia Clínica e Pós-Graduada em Gestão de Pessoas. Site: http://temasempsicologia.wordpress.com

Valores Familiares

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A descoberta de verdadeiros valores humanos é essencial para o processo de motivação da vontade e do crescimento social humano. São fatores que remetem sempre a valores humanos verdadeiros, sejam matérias e espirituais, desde que os primeiros sirvam os segundos e não o inverso, ou seja, não devemos priorizar os valores ou bens materiais como acontece em grandes setores da sociedade atual

Essa descoberta de valores destina-se aos imateriais, aos de espírito, fazendo referência à verdade (valores intelectuais), ao bem (valores morais) e a beleza (valores estéticos). Os três tipos de valores estão estreitamente relacionados entre si, dessa forma, verdade, bem e beleza são termos inseparáveis, do contrário teríamos uma verdade má e feia, com um bem feio e falso e ainda uma beleza falsa e má.

Como fazer para descobrir esses valores?

Por serem elementos que aperfeiçoam o ser humano, cada qual deve ter a iniciativa de procurá-los. Diante desses valores, na posse deles, o indivíduo pode ser mais e melhor como pessoa, mas nem sempre que procuram, os encontram. Também é verdade que às vezes, emergem de repente no nosso horizonte existencial, inclusivamente apesar da nossa resistência (…). Um dia qualquer. Uma vida rotineira, e talvez sem relevo, pode sentir-se sacudida – e até invadida – pela descoberta de um novo valor que a transforma (Polaino e Carreño, l992, p. 75).

Existe um espaço em que a descoberta de valores seja mais provável em primeiro lugar, falamos do âmbito vital da família. Quando os pais optarem por certos valores, comprometendo-se realmente com eles, os filhos virão ao mundo não para descobrir por que valores vale a pena arriscar a vida. É necessário comprometer-se com uns valores, organizando a vida familiar em função deles sendo eles próprios, para os seus filhos pessoas portadoras de valores, os quais serão atrativos para os filhos se forem vividos pelos pais de maneira natural, graciosa, com sorrisos habituais. Assim a família será vista como um museu vivo de valores e não como um quadro que se deve admirar, mas unindo-se ao comportamento diário dos pais para se fazerem presentes na conduta dos filhos, promovendo e mantendo sempre vigentes as normas e costumes familiares, referenciando a presença destes valores como preferenciais.